16 de Maio | 18h00

"Women under the influence"

com Ana Quintans (soprano) e Filipe Raposo (piano)

O recital da mais relevante e internacional cantora portuguesa da actualidade, Ana Quintans, será um exemplo do cruzamento de canções renascentistas com as mais contemporâneas versões de repertório urbano do século XX, em arranjos do compositor-pianista Filipe Raposo.

Seminário Maior, Sala São Tomás
18h00
Entrada 10,00 €
Reservas 962 610 050
Venda de bilhetes no local, dia 16
Horário: 15h - 18h


Celebrada internacionalmente pelo seu trabalho no repertório barroco e mozartiano, Ana Quintans aceitou o desafio do Festival de Sintra para conceber um programa inesperado e insólito: um cruzamento de estilos e de épocas, que a confrontará nas suas alteridades artísticas e nos levará a uma viagem pelo mundo íntimo do songbook feminino. Agora a estreia deste projecto em Coimbra, no “Abril no Feminino”.

… Ana Quintans, a grande estrela portuguesa do canto barroco. Tudo nela é perfeito (…) como se a música fosse uma extensão do corpo!
Expresso

And although her vamping sex-kitten characterisation seems superficial, Ana Quintans delivers perhaps the most polished and enjoyable singing of the evening as Amore The Times

Ana Quintans est une éblouissante Belinda, aux aigus limpides et à l’aisance vocale indéniable Opéra Magazine

Ana Quintans, making her Scottish Opera debut sounded as glam as her A-line costume. Her singing was consistent throughout the evening and consistently fabulous Opera Britannia

Ana Quintans who plays Despina was definitely the star of the show Sussex Express

Merveilleuse Ana Quintans, le plus joli timbre du plateau Altamusica.com

Quintans afirma-se aqui como uma estrela maior. A ópera roda em seu torno, e a sua presença é tão intensa que consegue preencher sozinha, durante minutos, um palco enorme literalmente vazio. (…) A inteligência artística, o talento de atriz e a graciosidade corporal, perfazem as qualidades que a tornaram na intérprete ideal de Alceste Público

© Mário Melo Costa

Ana Quintans é licenciada em Escultura e estudou Canto na Escola de Música do Conservatório Nacional, em Lisboa, e no Flanders Operastudio, em Gent, como bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian.

Iniciou-se profissionalmente em 2005 com a música de Monteverdi, tendo vindo a dedicar a maior parte do seu trabalho à música dos séculos XVII e XVIII, em colaboração com maestros como W. Christie, M. Minkowski, R. Pichon, A. Curtis, V. Dumestre, A. Florio, M. Magalhães, L. Cummings, L. G. Alarcón, E. Onofri, ou I. Bolton. Destacam-se apresentações em prestigiados palcos nacionais e internacionais: Opéra Comique, Théâtre des Champs-Élysées, Festival d’Aix-en-Provence, Festival de Glyndebourne, Concertgebouw de Amesterdão, Ópera de Lyon, Ópera de Rouen, Bayerische Staatsoper (Munique), Teatro Nacional de São Carlos, Alten Oper Frankfurt, Teatro Real de Madrid, Scottish Opera, Victoria Hall (Genebra); Bozar (Bruxelas), Fundação Gulbenkian, Centro Cultural de Belém, Casa da Música, Carnegie Hall (Nova Iorque), La Folle Journée (Japão); Helsinki Music Centre, Maggio Musicale (Florença), Festival de Viena, Festival de Edimburgo e Mozarteum de Salzburgo. Participou em várias gravações discográficas, incluindo: árias de Albinoni, com Marcello Di Lisa e a orquestra Concerto de’ Cavalieri; La Spinalba, Il Trionfo d’Amore (F. A. de Almeida) e As Sementes do fado, com Os Músicos do Tejo; Round Time, de Luís Tinoco, com D. A. Miller e a Orquestra Gulbenkian; Requiem de Fauré, com a Sinfonia Varsovia e Michel Corboz.

© Estelle Valente

Filipe Raposo nasceu em Lisboa em 1979. É pianista, compositor e orquestrador.

Iniciou os seus estudos pianísticos no Conservatório Nacional de Lisboa.

Tem o mestrado em Piano Jazz Performance pelo Royal College of Music (Stockholm) e foi bolseiro da Royal Music Academy of Stockholm. É licenciado em Composição pela Escola Superior de Música de Lisboa.

Para além da música colabora regularmente como compositor e intérprete em Cinema e Teatro.

Tem colaborações em concerto e em disco com alguns dos principais nomes da música portuguesa: Sérgio Godinho, José Mário Branco, Fausto, Vitorino, Camané.

Desde 2004 que colabora com a Cinemateca Portuguesa como pianista residente no acompanhamento de filmes mudos. A convite da Cinemateca Portuguesa compôs e gravou a banda sonora para as edições em DVD de filmes portugueses do Cinema Mudo, em 2017 foi lançado “Lisboa, Crónica Anedótica” de Leitão de Barros, tendo ganho uma Menção Honrosa no Festival Il Cinema Ritrovato em Bolonha, e em 2018 “O Táxi n.º9297” de Reinaldo Ferreira.

Ganhou o Prémio de Melhor Banda Sonora no Festival Caminhos Film Festival com o filme “O Gelo” e o filme “Refrigerantes e Canções de Amor” ganhou o Prémio de Melhor Canção Original nos Prémios Sophia – Academia de Cinema.

Tem desenvolvido com o artista visual António Jorge Gonçalves o projecto “4 Mãos” onde desenho em tempo real e música interagem num diálogo onde se exploram as fronteiras da criação.

Enquanto compositor e orquestrador tem colaborado com inúmeras orquestras: Orquestra Gulbenkian, Orquestra Sinfónica Portuguesa, Orquestra Metropolitana, Orquestra Filarmonia das Beiras, Orquestra Clássica da Madeira, Orquestra do Sul.

Em nome próprio editou os discos:

– First Falls (2011) – Prémio artista revelação Fundação Amália; – A Hundred Silent Ways (2013) – Disco a Solo; – Inquiétude (2015); – Rita Maria & Filipe Raposo Live in Oslo (2018). – ØCRE (2019) – Disco a solo